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sexta-feira, 26 de março de 2010

Análise: Aliens vs. Predator



Confesso que fiquei reticente por analisar Aliens vs. Predator, na medida em que nada conhecia desta “junção” de propriedades intelectuais da Fox na mesma obra. Sendo um conhecedor de todos os filmes “Predator” e um amante incondicional da saga “Alien”, a junção destes dois mundos nunca me pareceu, sequer, razoável e tentei sempre fugir a qualquer obra de envolvesse uma “mistura” entre os dois. Ainda antes da análise deparei-me com um dilema: passar, ou não, por um processo de Aliens vs. Predator’ização?! A verdade é que o dia antes foi passado a ver as duas obras cinematográficas que envolvem estes dois célebres monstros, bem como a dar uma vista superficial a alguns artigos académicos que consegui encontrar.

Dado o primeiro passo, e ainda com todo este tema em mente, eis que coloco o disco na bandeja e sou novamente imergido pela atmosfera de terror e suspense típica do jogo. O menu singleplayer dá acesso a três áreas, para além do típico Survivor: Marine Mission, Alien Mission e Predator Mission. O jogador é, aqui, convidado a seguir o modo história do jogo, da forma que melhor entender. A história geral é a mesma – ou melhor, complementa-se - sendo que muda o personagem principal. Se iniciarmos o jogo como Marines, somos quase automaticamente colocados no campo de guerra, ainda inconscientes após uma forte pancada na cabeça. A missão é simples: matar toda a vida extra-terrestre, quase sempre sem qualquer ajuda por parte da equipa. Se optarmos por Alien Mission, vestiremos a pele de um Alien aprisionado, apelidado de "Six". Na Predator Misson somos convidados a interpretar um Predator que após ser promovido a Elite, é-lhe atribuída uma missão para descobrir o mistério por detrás da morte de outros Elite.

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quinta-feira, 25 de março de 2010

Antevisão: Alan Wake



Alan Wake, o próximo título da produtora que nos trouxe o incontornável Max Payne, está para chegar após cinco anos de produção onde muito se disse, muito se escreveu. Muitos se lembram dele como uma das primeiras promessas de jogo "next-gen" que acompanharam os primeiros tempos da consola da Microsoft e muitos continuam à espera dele como "o" jogo-revelação da temporada. Se, por um lado, este jogo teve um processo de produção mais moroso que o normal na indústria, também é verdade que só na última E3 verdadeiramente foi mostrado um pouco do que seria o jogo, com direito uma demonstração jogável, ou seja, o hype criado em torno do jogo nunca foi sustentado por qualquer sequência ingame, mas pela promessa de um título surpreendente e, claro, pelo enredo, não fosse ele um dos pontos fortes.

Não será ousado dizer que Alan Wake se apoia num paradigma básico dos survival horror, talvez até já muito explorado, mas não gasto. Luz vs. Escuridão tem sido ao longo dos tempos um chamariz dos mais diversos contos assombrosos da história do pensamento humano e, consequentemente, repercutido nas mais diversas formas de arte. Esta obra da Remedy assenta numa narrativa básica mas vendível e num cenário nada original mas credível. Alan Wake é um escritor que decide afastar-se do stresse quotidiano e refugiar-se, na companhia da sua companheira Alice, num cenário idílico no noroeste dos Estados Unidos da América, onde a densa floresta interior esconde uma pacata vila denominada Bright Falls, banhada pela perfeita calma do lago Cauldron. Como numa qualquer "Twin Peaks", a vila esconde inúmeros segredos que irão levar ao misterioso desaparecimento de Alice, segredos esses que apenas poderão ser desvendados com a descoberta dos manuscritos do último trabalho de Alan, os quais não se recorda de ter escrito.

Continuação em Lusogamer.com