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quinta-feira, 19 de março de 2009

Análise Death Tank (Xbox Live Arcade)


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Ao longo dos tempos e com a diversificação dos videojogos, foram-se criando vários tipos de jogadores, consoante o tema do jogo. As consolas next gen contribuiram para outro tipo de diversificação: jogadores singleplayer e jogadores multiplayer. Death Tank está vocacionado para os segundos.
Criação da SnowBlind Studios, Death Tank (exclusivo Xbox Live) é um jogo de combate 2D, ao estilo de Worms, cujas armas de combate são tanques equipados com a mais moderna tecnologia de guerra: desde os mísseis básicos – munição infinita – até mísseis Marv, mísseis nucleares, metralhadoras e Mão da Morte (a mais destrutiva e vistosa arma disponível) que têm de ser comprados ao longo das várias rondas que são efectuadas com os créditos conseguidos com a destruição dos tanques inimigos e a sobrevivência às rondas.

Sim, rondas. Os combates de Death Tank são invariavelmente intensos e curtos. Não esperem durar mais de 2 minutos quando o céu se aclarar com as explosões provenientes dos mais diversos ataques. O sistema de combate, ao contrário de Worms, baseia-se em ataques e contra-ataques simultâneos que resultam numa acção frenética onde controlamos a altura e comprimento do disparo.

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Em singleplayer, as possibilidades e diversão são algo limitadas. Temos à nossa disposição o modo "Tutorial", onde nos é dada a possibilidade de aprender os movimentos e técnicas que devemos usar em combate, o modo "Treino" no qual temos que completar pequenos objectivos que passam pela destruição dos inimigos com armas e características específicas. Os modos principais "Combate Básico" e "Combate Avançado" permitem-nos ir para o campo de batalha e tentar sobreviver a 3 e 5 inimigos, respectivamente, sendo o segundo modo mais difícil pois são mais os tanques a abater, maior a possibilidade de sermos atacados e maior a possibilidade de sermos alvos de ataques simultâneos por 2 ou mais inimigos, podendo algumas rondas durar menos de 30 segundos. Os extras são poucos, tendo como maior atracção a inclusão do modo tradicional de Death Tank, disponivel com a destruição do avião de mantimentos que está disponível em algumas rondas.

O multiplayer offline permite até 4 jogadores mas se preferirem combates ainda mais intensos, o Xbox Live suporta até 8 jogadores no mesmo campo de batalha uns contra os outros ou então por equipas. É aqui que o jogo atinge o auge da diversão onde o grau de intensidade, violência, espectacularidade visual e adrenalina sobem ao limite, tornando Death Tank num dos jogos online mais cativantes da colecção Arcade do Xbox Live.

O som ajuda a aumentar a intensidade e o drama do campo de batalha com uma música ritmada que não deixa por um segundo baixar o ritmo cardíaco do jogador. No entanto é o visual que ajuda a catapultar este jogo para o patamar da lista dos obrigatórios online. As explosões das armas mais destruidoras como o míssil nuclear, a utilização da Mão da Morte e a própria destruição dos tanques são pormenores visualmente bastante atractivos e que aumentam em grande proporção o gozo de destruir o inimigo e ser o único sobrevivente da batalha.

Em suma, Death Tank é um jogo se apresenta como um dos melhores do seu género quando jogado com amigos mas torna-se um jogo mediano quando jogado em singleplayer. Tem no seu aspecto visual e acção frenética – resultante de ataques não-alternados – o seu ex-libris.

Resta mencionar que Death Tank tem um custo de 1200 Microsoft Points.

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Disponível também em TAKEitGAME (secção de análises)

segunda-feira, 9 de março de 2009

Ninja Blade: Hands-On

A From Software, produtora de jogos como Armored Core, Lost Kingdoms, Tenchu, Otogi e Chromehounds - jogos com pouca visibilidade em território português - traz até nós Ninja Blade, um jogo que oferece uma experiência cinematográfica interactiva, segundo a própria produtora.

A demo (versão japonesa) que chegou à TAKEitGame, apesar de muito curta, chegou para tirar algumas conclusões acerca das potencialidades do jogo. Com marcadas influências de jogos como Ninja Gaiden, este título não deixa em parte alguma que o gamer sinta que que não está a ser presenteado por um produto asiático, pois toda a acção e adrenalina incluídas no jogo têm a marca (única) dos produtos de entretenimento orientais.
O início da demo não faz por menos pois serve para regalar os olhos de quem assiste ao free-fall de um helicóptero por parte do nosso personagem principal, Ken Ogawa, que à medida a que cai vai tendo o primeiro contacto com os seus inimigos: os monstros mutantes, portadores de um virus que pode destruir a humanidade. As primeiras sequências de combate não são, no entanto, difíceis de aprender. Podemos dizer até, fáceis demais para quem tem desejo de combate livre pois ao longo da demo estas sequências de acção frenéticas e com contornos de filme tornam-se excessivas. Ora, o que precisamos fazer nestas ocasiões é o chamado dedo rápido (ou Quick Time Events), ou seja, carregar no botão indicado no ecrã rapidamente para assim o nosso personagem liquidar o adversário com a espada. Estas sequências prolongam-se para além do combate, sendo usadas em situações em que usamos a corda, esquivarmo-nos de ataques e outras interacções.

O sistema de combate livre, dito comum, surge no andar de um arranha-céus, e aí temos a nossa oportunidade de enfrentar vários adversários com o ataque que bem entendermos e acharmos necessário. Os botões X, Y e B têm o seu ataque específico e podem ser usados individualmente ou por combo. O pormenor de, literalmente, desintegrar os monstros é muito vistoso e viciante, deixando o jogador com sede de golpes e mais golpes.

Contudo, a aproximação de um monstro de dimensões gigantes obriga-nos a correr. O analógico esquerdo e o botão A são tudo o que precisamos para escapar às mandíbulas do mutante. No entanto é na cena seguinte que o jogo passa a ideia de se tratar mais de um "filme interactivo" e não de um "jogo com contornos cinematográficos". Ken lança-se do arranha-céus e começa a correria na parte lateral do edifício. Estamos a falar de uma sequência em que o herói corre na vertical em direcção ao solo, cabendo-nos a tarefa de nos afastarmos (com o analógico) dos monstros que vêm contra nós ou destruí-los com o poder de carregar no botão de ataque. Numa velocidade estonteante, sentimos uma frustração e um certo vazio de estarmos a presenciar uma cena visualmente espectacular e aparentemente complexa que, no fundo, a acção decorre quase naturalmente.

O sistema de combate no boss final da demo, um aracnídeo gigante de nome Arachne, apresenta-se com algumas semelhanças a um RPG de ataques alternados, embora não explicitamente. Saber a partir dos primeiros golpes do monstro, o local exacto onde estes incidem é a chave, pois basta fugir do "hot spot" onde as garras atacam para depois contra-atacar. Temos, também, a ajuda da Ninja Vision que nos permite saber quais os pontos fracos do adversário.

Tecnicamente, é na acção constante e nos bons gráficos que Ninja Blade ganha pontos com cenas abismais de velocidade intensa e constante e um trabalho acima da média nas animações. A nível sonoro, as vozes desempenham bem o seu papel e a banda sonora a cargo de Norihiko Hibino (também responsável da banda sonora da saga Metal Gear Solid) acrescenta ainda mais valor neste aspecto.
A jogabilidade vai alternando entre cenas de acção onde o jogador tem a opção de derrubar os adversários à sua livre vontade e por momentos (demasiados, nesta demo) de Quick Time Events. É fluida e a destruição que se pode fazer nos inimigos, deixando-os completamente desintegrados é vistosa e viciante, mas deixa a sensação de a médio prazo se tornar algo repetitiva.

Estamos expectantes relativamente à versão final deste Ninja Blade...

Também disponível em TAKEitGAME (secção de antevisões)

domingo, 1 de março de 2009

Notícias do mundo dos videojogos

Agora como membro da equipa TAKEitGAME, irei postar neste blog os meus artigos mais relevantes do site. Para notícias sobre o mundo dos videojogos têm uma aplicação neste blog ou então vão directamente ao site.




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