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domingo, 31 de maio de 2009

Análise: UFC Undisputed

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UFC 2009 Undisputed marca o regresso da Ultimate Fighting Championship às consolas e parece fazê-lo em cheio.

A Yuke’s Osaka não fez por menos e aprimorou-se para fazer do regresso da modalidade algo de surpreendente e demarcado da linha WWE, também produzido pela companhia nipónica. UFC 2009 Undisputed é um dos melhores jogos de desporto do ano até à data.

UFC: o que é e quem pratica?

Ultimate Fighting Championship é considerada a competição com o mais rápido crescimento em todo o mundo onde, numa arena octogonal, dois homens disputam um combate interdisciplinar pois envolve várias artes marciais tais como jiu-jitsu, judo, karate, boxing, kickboxing e wrestling, combinados de uma forma estratégica. Na arena devem-se seguir determinadas regras, por isso não contem com intromissões de terceiros e de objectos como WWE. Esta modalidade está dividida em 5 categorias, consoante o peso do atleta.

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O videojogo consegue criar o realismo da modalidade?

Os cerca de 80 atletas retratados estão visualmente bem aprumados e fiéis às características reais dos mesmos, não só na face como no formato físico, onde nem as octogon girls escapam ao realismo e detalhe na sua aparência. Sendo este um desporto de emoções fortes e adrenalina contínua, poderia ser este o factor que mais dificuldade levaria a transportar para o jogo mas a Yuke’s Osaka não vacilou e criou um ambiente propício a um alvoroço de estímulos emocionais num curto espaço de tempo que, cada combate virtual se torna num êxodo de agitações e alternâncias emocionais no jogador, à medida em que consegue, ou não, atingir mais vezes o adversário ou se consegue, ou não, esquivar-se de um ataque no solo. À medida em que vamos inchando a cara do adversário, o júbilo de alegria só pode ser comparado à da frustração imensa de sermos derrubados por T.K.O. logo no primeiro round.

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Como é o combate? O comando da consola está à altura?

Numa modalidade que envolve um misto de artes marciais, não esperem um sistema de combate fácil de digerir na primeira hora de jogo. O melhor mesmo é ver o (sempre aborrecido mas fundamental) tutorial dos vários tipos de combate que ocorrerão quando o árbitro der instruções para que este comece e voltar a ver sempre que surgirem dúvidas. Os combates podem-se dividir em 2 categorias: combate vertical e no solo. No primeiro caso teremos sempre à disposição ataques violentos mas lentos ou ataques mais rápidos e com menos efeitos no adversário, podendo ser realizados com os membros inferiores e superiores (a diferença está apenas na utilização, ou não do analógico na altura do ataque). Os contra-ataques apresentam-se como uma arma mais poderosa, se o soco ou pontapé for efectuado aquando da preparação do ataque do adversário. A defesa poderá, também, ser feita na zona lombar e na cabeça (usando RB/RT), suavizando (mas não evitando) o impacto da investida. O combate no solo faz uso do (muitas vezes esquecido) analógico direito, podendo o gamer fazer uma combinação com outros botões de forma a alternar nas diferentes submissions ofensivas e defensivas ou para inverter a posição. Embora muito táctico, o combate no solo é sempre jogável mas não transmite a mesma carga emocional que o combate vertical.
Em suma, o sistema de controlos é bem adaptado ao comando da consola, fazendo uso de todos os botões, com alguns golpes difíceis de executar mas que acaba, como a devida prática, de deixar de ser complexo para passar a ser interiorizado de forma bastante mecanizada e até divertida.

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Posso criar um lutador de raiz?

Apesar dos muitos lutadores existentes no jogo, existe a sempre divertida opção de criar uma personagem do "ponto zero". O peso que se decidir atribuir ao lutador irá remetê-lo para a categoria de peso consequente. Desde os dados pessoais que podem passar pela nacionalidade portuguesa (onde a naturalidade terá que passar exclusivamente por Lisboa) até aos atributos físicos como feições e distribuição da massa muscular, extendendo-se à personalização dos acessórios como calções, protecção de joelhos e tornozelos, à própria cor do protector de boca.

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Quais os modos existentes no jogo?

Para além do já falado tutorial, que faz de guia ao mundo dos golpes da UFC, temos à nossa disposição o habitual Exhibition que consiste num único combate de treino, com lutadores à escolha. Os dois modos mais complexos do jogo são Classic Fights e Career. No primeiro, temos a possibilidade de reviver os momentos mais fantásticos e que fizeram história no mundo da UFC, com vídeos dos highlights da competição, desde a introdução das apresentadoras de serviço e pelos treinos e entrevistas aos lutadores antes dos combates decisivos, até ao próprio combate que será jogável, estando ao nosso critério seguir a história tal como ela ocorreu (e ganhar um bónus com o momento mais célere do combate real) ou mudar a história da UFC. O modo Career coloca-nos à frente da nossa própria carreira na UFC, onde começaremos como simples lutadores com pocas ambições, até chegar à Hall of Fame.

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Qual o modo que nos ocupará mais tempo?

O modo carreira é talvez a maior fonte de diversão e horas passadas em frente ao televisor. Podendo usar o jogador criado de raiz que, acima mencionado, teremos toda a nossa carreira nas mãos. Começando como um lutador banal com pouca ou nenhuma característica que nos diferencie dos demais, é no ginásio que devemos passar as semanas (que podem durar segundos, ao estilo de, por exemplo, LMA Manager) a desenvolver as nossas aptidões em três vertentes principais: força, velocidade e fortalecimento cardiovascular. Simultaneamente a estes progressos, poderemos aprofundar e desenvolver características específicas de cada combate como força de punhos ou capacidade para aguentar as investidas de submission adversárias. Tudo isto sem umas lutas mais a sério pelo meio onde, se mostrarmos serviço e qualidades, teremos dinheiro para ir remodelando o ginásio e adquirindo novas máquinas de forma a que a evolução semanal seja cada vez maior. O limite será a Hall of Fame da UFC, pelo que para isso deverão passar umas boas horas no octógono.
É antagónico mas é no modo carreira que surgem os erros mais básicos do jogo, tendo em conta a progressão na carreira. À medida em que as nossas aptidões se vão nitidamente desenvolvendo, o lutador não poderá nunca alternar de classes de pesos, visto este manter-se sempre o mesmo ao longo da carreira. Carreira essa com que a idade não se nota nem no corpo, face ou dados pessoais, ou seja, por muitos anos que passem, a idade não se altera. Se começarem a carreira aos 22, podem chegar ao Hall of Fame com os mesmos 22 anos, alguns anos depois.

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Posso jogar em modo multiplayer?

A vertente multiplayer está presente no jogo quer em offline ou online. A diversão e competição que marcam este modo de jogo estão vincadas, como seria de esperar mas o modo online não trás muita complexidade. Temos a opção de lutar com outros jogadores que podemos procurar através da lista que demonstra as suas estatísticas gerais. No final de cada partida, é dada a estatística particular do encontro e a possibilidade de jogar novamente com o mesmo adversário ou procurar um novo.

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Onde é que sobressai e onde peca UFC 2009 Undisputed?

UFC 2009 Undisputed sobressai no seu poder gráfico e na diversão proporcionada pela adrenalina que consegue transmitir ao jogador através de combates intensos e tácticos. O modo Career é uma mais valia pela durabilidade que transmite ao jogo e pela capacidade de incutir ao jogador o espírito de entrega e esforço para progressão na carreira enquanto lutador da UFC, não esquecendo pormenores interessantes como entrevistas e sessões de autógrafos. O modo Classic Fights é ideal tanto para quem é novato na modalidade, como para os mais experientes, mostrando um pouco dos combates mais lendários da UFC, dando-nos a oportunidade de imitar ou mudar o rumo dos acontecimentos reais. O som é um ponto positivo, com as músicas rock habituais do género e os comentários dos anfitriões a demonstrarem uma qualidade bem a cima da média.
O modo Career, como já foi descrito em cima, apresenta alguns pontos incompreensíveis, nomeadamente na estática idade e aparência dos lutadores. As lutas, por vezes, tornam-se "extremas", sendo demasiados os TKO's existentes, não reflectindo a dureza e cariz táctico dos combates. Os replays têm um pouco de tudo pois alguns são um regalo para a vista (mesmo quando o lesado do combate é o gamer), nomeadamente quando, ao pormenor e em câmara lenta, demonstra a violência de um soco na face e os resultados do mesmo, no entanto e no geral, os replays não adicionam grande emotividade ao combate.

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Devo comprar o jogo?

Quer sejam amantes do desporto de combate, ou não, UFC 2009 Undisputed é símbolo deste desporto, sendo um título obrigatório para os primeiros um título capaz de apaixonar quem não se interessa por esta modalidade. Um jogo muito acima da média que, em poucas edições se poderá tornar num ícone dos videojogos de desporto.

Disponível para Xbox 360 e PlayStation 3.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Eu, tu e os videojogos: a consola na vida a 2

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Numa altura onde muito se fala de jogos violentos e o quanto estes influenciam as mentes mais susceptíveis, sendo inspiração de comportamentos sociais menos próprios, também não é menos verdade que os jogos familiares entraram de rompante nas consolas e são responsáveis pelo investimento de milhões de euros em software e hardware, tornando os jogos sociais e familiares no outro pólo de atracção de capital e popularidade.

A consola caseira da Nintendo é a que mais se preza para trazer videojogos que se inserem nesta categoria "familiar", sendo que há jogos para, praticamente, todas as faixas etárias. Nintendo Wii, ou somente Wii (que sugere uma homofonia com We [nós] ), tem como principal orgulho, o facto de se poder apresentar como uma consola que aproxima gerações. Estudos recentes provam que aproxima, também, homens e mulheres.

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O último estudo que aponta para este sentido foi encomendado pela Game Crazy e o estudo de mercado realizado pela Kelton Research. A principal conclusão foi simples: os casais de namorados que jogam juntos estão mais preparados para enfrentar as divergências e desavenças ao longo da relação. Os videojogos ajudam os casais pois estimula-os a desenvolver laços, resolvendo os enigmas ou problemas do jogo em conjunto, promovem o espírito de confraternização e acima de tudo, a espontaneidade do riso conjunto e de rivalidade saudável.

Este estudo revelou, também, um dado curioso: as mulheres são mais competitivas, pelo que, 80% do público feminino entrevistado revelou que joga para ganhar, enquanto que 44% dos homens não se importariam de perder propositadamente. A competitividade saudável é apreciada pelos jovens mas a cooperação acaba por ser o modo preferido.
Wii Sports, Wii Mario Kart, Rock Band e Guitar Hero são os jogos de eleição, segundo o estudo, para os jovens casais.

Seja com os videojogos, seja ir passear ao jardim, o mais importante é que encontrem um espaço de comunhão entre a rotina e de divertimento comum.

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Já no casamento, a Wii é mesmo a consola de eleição. Yates, um reconhecido analista e conselheiro da John Lewis Gift List, revelou recentemente que a consola Wii, na sua forma de pack com o jogo Wii Sports, está no top 20 das prendas de casamento no Reino Unido, estando a substituir, aos poucos, as prendas tradicionais de louça, vidro ou de cozinha.

in TAKEitGAME

sábado, 16 de maio de 2009

Análise: Zombie Wranglers (Xbox Live Arcade)

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Um jogo onde o objectivo principal é destruir zombies não tem, necessariamente, que ser um jogo violento. É com esta premissa que a Sierra Online nos traz um jogo dos estúdios Frozen Codebase, onde o nosso objectivo é libertar a cidade dos zombies horríveis que ameaçam a cidade. É de facto, uma história cliché com a agravante de o principal objectivo andar em torno da matança de zombies, algo que também já se torna cliché na game Arcade. Ainda assim, conseguirá Zombie Wranglers ser um jogo convidativo e com uma performance positiva?

Pode dizer-se que sim, Zombie Wranglers é um jogo que trará algumas surpresas ao jogador que não estiver preparado para o seu conteúdo, esperando somente por um jogo onde o acto de matar pobres criaturas se torne, por si só o centro das atenções e onde estarão virados todos os esforços da equipa de produção. A diversão não está na exterminação mas sim na forma como a história se desenrola, ou seja, de uma forma simples e linear mas também divertida (cómica até), onde os constantes textos jocosos, satíricos e sarcásticos contrastam com a história apocalíptica e mortal com que nos deparamos.

Exterminadores e armamento

Não esperam um herói musculado, valentão e com alguma ligação ao governo americano. Pelo contrário, temos à nossa disposição uma de quatro crianças com armas potentes e muito sentido de humor, se disponibilizam para uma caça ao quase-morto. Cada um dos diabretes tem uma arma personalizada, estranha e engraçada, sendo que podemos destruir zombies com o poder da música, aumentando o som da aparelhagem que trazemos às costas, lançar um feitiço que faça com que os zombies se ataquem mutuamente por um período de tempo limitado, bombas anti-zombie, passando pelo simples pontapé que servirá apenas para os deixar a ver estrelas por breves momentos. A arma que mais salta á vista e que é comum a todos é o “aspirador” que podemos usar para capturar as criaturas, ficando vivas na nossa mochila em ponto pequeno e prontas para entregar ao governo, mal o jogo acabe.

No entanto, é nos poderes especiais que a diversão mais se faz sentir, apanhando itens do chão (que custam dinheiro, dinheiro esse que é ganho por cada morte zombie). Esses itens podem ir desde um boost na saúde, uma bomba que torna todos os seres não-vivos em criaturas minúsculas e assustadas, até a máscaras-zombie que permitem que estes nos confundam com um deles, com a ajuda do andar típico de zombie que a nossa personagem imita. Este é um dos momentos mais divertidos do título, podendo nós por breves instantes destruí-los e dar-lhes uns murros sem que estes saibam o que, verdadeiramente, lhes está a acontecer. Mais divertido só mesmo com outra máscara que fará com que fiquemos mais assustadores que os próprios zombies e o resultado é não só engraçado mas também é uma útil ajuda para quem se quer ver livre das criaturas.

Inimigos

As criaturas com que nos cruzamos podem ser os simples zombies que estarão divididos em profissões, hobbies e formas de estar na sociedade, ou seja, podemos encontrar zombies skaters, marrões da escola, pescadores, camponeses, empresários, polícias, até aos mais difíceis que conseguem ter “discernimento” para usar armas de arremesso e armaduras para se defenderem. Existirão alguns que podem ser considerados “boss” como uma bola de zombies que rola desenfreadamente na vossa direcção, ou mesmo uns monstros metálicos que lançam bombas relógio vivas na vossa direcção. Outro problema são os zombies escondidos em caixotes do lixo e caixas do correio, sendo que a nossa aproximação destes objectos é necessária, tendo em conta que encontramos dinheiro ao destruí-las. No entanto se estes forem “habitados” por zombies, não podem ser destruídas, pelo que o melhor é não nos aproximarmos.

O jogo oferece, também, outros obstáculos como esquilos e morcegos que não pensam em outra coisa que não distrair-vos e ferir-vos, podendo ser uma verdadeira dor de cabeça quando o nosso principal objectivo é escapar dos zombies e para piorar, não podemos matar estas criaturas animais. Os humanos não poderiam deixar de constar da lista dos inimigos públicos, neste jogo personificando o abuso de poder das autoridades e do suposto envolvimento do Estado na vaga de zombies na cidade. São eles os agentes da organização CDA, os brutamontes cuja nossa única preocupação será a de os fazer cansar. Sim, eles “apagam-se” depois de três golpes de kung-fu.

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Desenrolar do jogo

A missão é simples: seguir as indicações que nos são dadas através da actividade zombie pela cidade, que nós são dadas pelo telemóvel. Recolher itens para ajudar Grandpa Sammy a descobrir o segredo da infestação e destruir tudo o que não seja humano estará sempre na ordem dos 5 capítulos que estão divididos por 4 missões cada, o que se pode considerar pouco, tendo em conta que a história se completa em cerca de duas horas. Ao longo das missões vamos avançando na cidade, passando pela pizzaria, parque de jogos, supermercado, até chegar ao grande final que só podia ser no local mais aterrador: a escola. No entanto, o nosso herói não deixa o seu humor de parte:

This is the first time I've gotten a phone call at school and not gotten yelld at
.

No fundo, todo o jogo parece uma história metafórica de um bando de miúdos rufias que não tenciona ir à escola e que perde tempo em todos os lugares por onde passa antes de chegar ao "boss" final.

Características técnicas

O jogo tem como plano de fundo a cidade de Potters Field, num ambiente cartoonizado. As cores vivas sobressaem e o verde predominante dos campos contrasta com o cenário caótico em que se encontra a população. Todo o ambiente visual foi tornado propício ao humor e à diversão, pelo que o acto de matar zombies não torna o jogo mais violento ou não aconselhado a crianças (o jogo tem a classificação PEGI +12). Visualmente, o jogo tem uma nota bastante positiva.

No campo sonoro, o jogo também não desilude. Desde a banda sonora que nos acompanha ao longo do jogo, com contornos um pouco "fantasmagóricos” e alusivos ao mundo da fantasia e do suspense. Os zombies emitem o som característico de qualquer produto de entretenimento que ofereça estas “personagens” peculiares; um som austero e grave, imperceptível a quem quer que seja. Já os sons da nossa equipa Zombie Wranglers, apesar da ausência de voz nos telefonemas, emitem sons cómicos que mais servem, mais uma vez, para aliviar a tensão e demonstrar que se trata de um jogo divertido, sendo muitas vezes perceptível um “autch” de quem acaba de se picar numa rosa, quando estamos a sofrer ataques.

Zombie Wranglers tem, no entanto, alguns problemas graves, a começar pela curtíssima longevidade, pois completar a missão principal e recolher todos os itens são tarefas que não durarão mais de um ou dois dias. O outro grande problema que prejudica a jogabilidade e diversão é a câmara que, por vezes, é difícil de controlar e se “esconde” atrás de objectos que podem passar por umas simples folhas. O facto de não podermos atacar as criaturas enquanto estão no chão ou a recompor-se dos ataques primários leva a momentos de desespero, quando os segundos são preciosos para completar as missões. A IA por vezes surpreende pela negativa, nomeadamente no caso da bola de zombies que por vezes se perde por caminhos de onde não consegue sair. Qualquer pessoa aprendeu nos filmes de George A. Romero que os zombies não são inteligentes, mas há limites.

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Multiplayer

A nível de multiplayer, este é um jogo que nos consegue levar a juntar 3 amigos para uma partida offline, quer em modo cooperativo, quer em modo versus. Na Xbox Live, o panorama não muda, sendo 4 o máximo de jogadores permitidos. No entanto, o modo cooperativo é o mais interessante e divertido, à partida em que temos ajuda para derrotar tudo o que deambula pela cidade e não há a sensação de que o único personagem é o centro de todas as atenções dos mortos-vivos.

Para concluir...

Zombie Wranglers é um jogo muito curto e com alguns problemas de mecânica que não chegam para afastar o sentimento de satisfação após completa a história principal, após uns momentos de verdadeiro aperto e correria constante. É um título que se encontra disponível na Xbox Live, por um preço de 800 Microsoft Points e que tem 12 achievements que chegam aos 200 pontos, sendo o mais valioso a derrota do boss final.

Good work! Please allow us to take you kids out for cheeseburgers on the government's tab.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Top 7 Edições de Coleccionador

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O coleccionismo é hoje algo comum: desde latas, selos, cromos, moedas, discos de vinil, passando por extravagâncias como obras de arte famosas e lingerie, até chegar a tipos de colecções mais recentes como o próprio DVD (sendo que esta geração é já, inclusive, apelidada de "Geração DVD"), hoje em dia de tudo um pouco se colecciona. Este hábito é algo de íntimo mas também tem uma forte vertente social, pois quem colecciona tem sempre o mesmo objectivo: distrair-se com algo que lhe pertence somente a si, cuidar desse algo e posteriormente exibi-lo. Talvez seja por isso que tal como toda e qualquer pessoa apresenta diferenças relativamente a uma outra, uma infinidade de objectos diferentes é alvo do gosto, necessidade ou vício dos que se rendem à actividade de coleccionar bens, e os videojogos não são excepção...

Embora sejam de certa forma recentes no que toca à febre das colecções, palavras como Collector’s Edition ou Limited Edition já não são inéditas quando se fala de videojogos, com extras que vão desde material audiovisual nunca antes visto, making of, códigos para acesso a material bónus, chegando a abordagens diferentes como action figures e outros tipos de franchising ligados ao jogo em questão.

Serve então este artigo para identificar aquelas que, na minha opinião são as 7 melhores edições de coleccionador no campo dos videojogos em consolas, tendo em conta o conteúdo adicional que estes incluem, o valor pessoal e social que estas representam, e olhando também à valorização do franchise em si, através das mesmas.

Que comece a contagem:

7. Bioshock: Limited Collectors Edition


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Conteúdo:

-Jogo
-DVD de Making of
-Banda Sonora exclusiva
-Figura em resina de BigDaddy

6. Metal Gear Solid 4 Guns of the Patriots: Limited Edition (Exclusivo na Europa)
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Conteúdo:

-Jogo
-BluRay de Making of
-Banda Sonora
-Figura com 6" de Old Snake articulada


5. Resident Evil 5: Limited Edition
(exclusivo Coreia do Sul)
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Conteúdo:

- Jogo
- DVD Resident Evil Degeneration
- Livro Art Book
- 5 DVD's de Making of

4. Grand Theft Auto IV: Limited Edition

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Conteúdo:

- Jogo
- Livro Artbook
- CD com banda sonora original
- Cofre metálico para valores
- Saco de viagem


3. Resident Evil 5: e-Capcom Edition
(exclusivo na Ásia)
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Conteúdo:

- Jogo
- Pen USB de 2 Gb em forma de vacina TRICELL
- Livro Artbook colorido de 32 páginas
- Uma bolsa com logotipo da BSSA


2. Resident Evil 5: Limited Edition (exclusivo na Ásia)
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Conteúdo:

- Jogo
- 3 DVD's de Making of
- Pen USB de 2 Gb em forma de serra eléctrica


1. Halo 3: Legendary Edition

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Conteúdo:

- Jogo
- Capacete de Masterchief à escala
- Suporte para o jogo e restantes conteúdos
- 2 DVD's de conteúdo extra (Bestiarum e Legendary DVD)


Contudo o coleccionismo na área dos videojogos não é para todas as carteiras. Se os videojogos têm um preço na ordem dos 60€ / 70€, as edições especiais podem chegar aos 100€ e mais. O problema é, também, que são poucas as edições especiais que chegam ao nosso país. O caso mais conhecido talvez seja a de Grand Theft Auto IV que teve uma boa distribuição em território nacional, encontrando-se a sua versão Xbox 360 inclusive, nas lojas de electrodomésticos generalistas.

Quanto aos sete exemplos aqui demonstrados, sobressai a quantidade de edições de Resident Evil 5 / Biohazard 5 que foi um jogo muito bem aproveitado, tendo sido realizadas diversas versões para os vários continentes. Sendo ele um produto asiático, compreende-se que estas edições tenho sido mais "generosas" na Ásia em geral e em particular para o Japão e Coreia do Sul.

A odisseia das "valorizadas" edições de coleccionador continuará e podem contar já este Verão com muitas mais, especialmente com o lançamento de blockbusters como por exemplo Batman Arkham Asylum.

in TAKEitGAME