Páginas

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Antevisão: Naughty Bear



A 505 Games, cujos estúdios nos trouxeram jogos recentes como IL-2 Sturmovik: Birds of Prey e também ArmA 2, está a trabalhar num novo jogo cuja premissa pode levar o projecto a um de dois destinos perfeitamente delineados e antagónicos. Fazer um jogo com esta “filosofia” de um jogo que não se leva a sério a ele próprio, poderá perfeitamente resultar numa balança financeira com muita discrepância, mas resta saber qual dos pratos pesará mais: o do dinheiro ganho com as boas vendas do título, ou o remorso por se fazer um jogo diferente e com potencialidade mas sem retorno, muito por causa da forma alienada como se fará chegar à mente do jogador.

Não me interpretem mal, sou um admirador incondicional de qualquer equipa que tente afunilar qualquer nova ideia nesta indústria cada vez mais fraca de ideias e estou, inclusive, na linha da frente dos já fãs de Naughty Bear. No entanto esta brejeirice que acompanha cada movimento dentro e fora do ecrã de jogo pode ser um movimento perigoso e acabar por não ser considerado um título minimamente plausível aos olhos dos jogadores.

Para os que ainda não estão familiarizados com o conceito do jogo, a história é simplesmente nula, ponto. Nula não por não existir, nula por subsistir. Naughty Bear conta a história de um urso de peluche (chamado... Naughty Bear) que habita numa ilha onde continuadamente os ursos de peluche são convidados para mutuas festas de aniversário. No entanto, e dada a sua invulgar perversidade, Naughty Bear é deixado de fora da lista de convites para uma festa, o que despoleta uma imparável e incompreensível onda de revolta e de vingança, não se limitando ao não-convite dos responsáveis para uma eventual festa organizada por si, pois esses estão condenados a padecer ante as suas patas.

Continuação em Lusogamer.

Sem comentários: